sexta-feira, 19 de março de 2021

Publicidade: as barganhas do "toma lá, dá cá"

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(Um dos comerciais inúteis do PT)

Veículos de comunicação não sobrevivem sem verbas publicitárias, isso desde o começo do mundo da comunicação.
Nestes dois últimos anos, percebemos que a poderosa Rede Globo foi obrigada a demitir artistas, jornalistas e funcionários. Motivo? Acabou a fonte governamental de onde jorravam bilhões de reais, quando assistíamos a comerciais das tantas e tantas estatais nos intervalos dos programas.
Essa fonte quase inesgotável de dinheiro é o chamado "toma lá, dá cá", uma fórmula utilizada desde sempre para que os governantes jamais sejam criticados nos noticiários. Muito pelo contrário. 
É o que se nota na gestão Bolsonaro: visto ele ter cortado esta sangria dos cofres públicos, a poderosa Globo não para de desancar, criticar e acusar o presidente e sua gestão (se bem que 70% da população acham as críticas mais do que merecidas).
Dados tornados públicos em 2019 pela Folha de São Paulo nos dão conta de que, entre os anos de 2003 e 2016, a Rede Globo recebeu R$ 10,2 bilhões de publicidade federal. Neste período governaram Lula da Silva e Dilma Rousseff. Essa verba publicitária se refere apenas a de órgãos federais destinados às emissoras de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasília e Recife.
Há que se somar os valores pagos para as afiliadas como a de Rio Grande do Sul e Santa Catarina, do Grupo RBS, que receberam R$ 63,7 milhões neste mesmo período. Ou a afiliada da Bahia, Rede Bahia, que recebeu R$ 50,9 milhões de verbas federais destinadas à publicidade durante os 12 anos de governo do PT. Outras afiliadas também receberam dinheiro federal, como a TV Tem, que transmite a programação da Globo para o interior de São Paulo e recebeu R$ 8,5 milhões.
Se analisarmos os comerciais que jorravam do governo, notamos que grande parte divulgava bancos federais (que nem precisariam de divulgação, visto manterem clientes cativos entre o funcionalismo público e empresas estatais), Petrobrás (que mantém o monopólio do petróleo no país), Eletrobrás (a dona da transmissão de energia elétrica) e outros órgãos.
Imagina-se que campanhas de utilidade pública, como vacinação, combate à dengue, de conscientização e outros, certamente não foram cobrados pelos veículos de comunicação, visto que estes receberam concessões do governo para operarem. Mas quem garante?
Políticos e verbas publicitárias caminham de mãos dadas. Este é o eterno quid pro quo, uma expressão do latim medieval que tem o sentido de dar uma coisa em troca de outra, oferecer alguma coisa para receber outra.

sexta-feira, 12 de março de 2021

"Rádio gritado, um terror!"

Você já reparou na qualidade de alguns comerciais que são apresentados nos intervalos dos programas de rádio?
Alguns publicitários acreditam que quanto mais estridentes e mais gritados, irão induzir seus ouvintes a comprarem tal serviço ou tal produto.
A isso se chama querer ganhar consumidores no grito!
Será que funciona?

quinta-feira, 4 de março de 2021

450 palavras por minuto



 Neste mundo maluco, cada vez mais acelerado, o tempo cada vez mais exíguo, as exigências  para o desempenho diário são cruéis. Este executivo é capaz de falar mais de 450 palavras por minuto,  tão rápido como o tempo para a chegada das encomendas da Fedex.