sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Colaboramos para o fim da poluição visual em Londrina


Quem conheceu Londrina na década de 2000 certamente se lembrará da incrível poluição que dominava a cidade. Outdoors, placas, faixas, luminosos e penduricalhos estavam espalhados por todos os lados, grande parte instalada pelas empresas especializadas no setor e que pagavam aluguel para ocupar os espaços. 
Este publicitário criou o blog Visual de Londrina, que se especializou em denunciar tal poluição através de fotos clicadas circulando pela cidade; o blog também mostrava alternativas (publicidade indoor, vitrines bem elaboradas, equipamentos públicos patrocinados). 
As denúncias divulgadas pelo blog ecoaram na imprensa: várias entrevistas foram concedidas na televisão, jornais e revistas até que o tema finalmente chegasse à mesa do prefeito (Barbosa Neto, à época) que promulgou a lei 10.966/10 – Lei Cidade Limpa, aprovada em julho de 2010 na Câmara de Vereadores, e sancionada dia 2 de agosto do mesmo ano.

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

O Super Homem fajuto

Os críticos dirão que este comercial de tevê é horroroso.
Talvez seja realmente.
Mas em qual cidade foi exibido?
Para qual público se destinou?
Obteve resultados para o Supermercado Palomax?
Nem sempre um comercial que nós consideramos de alta qualidade e criatividade é compreendido pelo telespectador... e obtém resultados pífios para o anunciante.

> Clique aqui para assistir 

terça-feira, 1 de junho de 2021

terça-feira, 6 de abril de 2021

Comercial alemão de farinha

 

Uma excelente mistura: farinha e arte!

sexta-feira, 19 de março de 2021

Publicidade: as barganhas do "toma lá, dá cá"

> Clique aqui para assistir 

(Um dos comerciais inúteis do PT)

Veículos de comunicação não sobrevivem sem verbas publicitárias, isso desde o começo do mundo da comunicação.
Nestes dois últimos anos, percebemos que a poderosa Rede Globo foi obrigada a demitir artistas, jornalistas e funcionários. Motivo? Acabou a fonte governamental de onde jorravam bilhões de reais, quando assistíamos a comerciais das tantas e tantas estatais nos intervalos dos programas.
Essa fonte quase inesgotável de dinheiro é o chamado "toma lá, dá cá", uma fórmula utilizada desde sempre para que os governantes jamais sejam criticados nos noticiários. Muito pelo contrário. 
É o que se nota na gestão Bolsonaro: visto ele ter cortado esta sangria dos cofres públicos, a poderosa Globo não para de desancar, criticar e acusar o presidente e sua gestão (se bem que 70% da população acham as críticas mais do que merecidas).
Dados tornados públicos em 2019 pela Folha de São Paulo nos dão conta de que, entre os anos de 2003 e 2016, a Rede Globo recebeu R$ 10,2 bilhões de publicidade federal. Neste período governaram Lula da Silva e Dilma Rousseff. Essa verba publicitária se refere apenas a de órgãos federais destinados às emissoras de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasília e Recife.
Há que se somar os valores pagos para as afiliadas como a de Rio Grande do Sul e Santa Catarina, do Grupo RBS, que receberam R$ 63,7 milhões neste mesmo período. Ou a afiliada da Bahia, Rede Bahia, que recebeu R$ 50,9 milhões de verbas federais destinadas à publicidade durante os 12 anos de governo do PT. Outras afiliadas também receberam dinheiro federal, como a TV Tem, que transmite a programação da Globo para o interior de São Paulo e recebeu R$ 8,5 milhões.
Se analisarmos os comerciais que jorravam do governo, notamos que grande parte divulgava bancos federais (que nem precisariam de divulgação, visto manterem clientes cativos entre o funcionalismo público e empresas estatais), Petrobrás (que mantém o monopólio do petróleo no país), Eletrobrás (a dona da transmissão de energia elétrica) e outros órgãos.
Imagina-se que campanhas de utilidade pública, como vacinação, combate à dengue, de conscientização e outros, certamente não foram cobrados pelos veículos de comunicação, visto que estes receberam concessões do governo para operarem. Mas quem garante?
Políticos e verbas publicitárias caminham de mãos dadas. Este é o eterno quid pro quo, uma expressão do latim medieval que tem o sentido de dar uma coisa em troca de outra, oferecer alguma coisa para receber outra.

sexta-feira, 12 de março de 2021

"Rádio gritado, um terror!"

Você já reparou na qualidade de alguns comerciais que são apresentados nos intervalos dos programas de rádio?
Alguns publicitários acreditam que quanto mais estridentes e mais gritados, irão induzir seus ouvintes a comprarem tal serviço ou tal produto.
A isso se chama querer ganhar consumidores no grito!
Será que funciona?

quinta-feira, 4 de março de 2021

450 palavras por minuto



 Neste mundo maluco, cada vez mais acelerado, o tempo cada vez mais exíguo, as exigências  para o desempenho diário são cruéis. Este executivo é capaz de falar mais de 450 palavras por minuto,  tão rápido como o tempo para a chegada das encomendas da Fedex.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

A campanha publicitária do Aero-Willys 1962

 

No começo da década de 1960 a Alcântara Machado Publicidade (hoje Almap-BBDO) contava entre os seus clientes com o Aero-Willys, o primeiro carro desenvolvido no Brasil.
À época, não havia recursos técnicos para as trucagens que nos dias de hoje podem melhorar a perspectiva de uma foto. E o Aero-Willys aparecia bem feinho e distorcido nas fotos que se destinavam a publicidade.
Foi então que decidiram chamar o artista espanhol radicado no Brasil, de nome Antonio Melero, um ilustrador de mão cheia, paciente, perfeccionista e meticuloso.
Incumbiram Melero de desenhar a campanha inteira do Aero-Willys: anúncios, folders e outros materiais. Foram meses de trabalho - mas para ele compensou: encheu os bolsos de dinheiro. 
Melero foi um dos raros proprietários do charmoso Willys Interlagos de cor prata, um carro esporte lançado no Brasil em 1961. 
A foto mostra Antonio Melero na prancheta lá no fundo, quando fazia "ponto" na empresa Catalox Ltda., à Rua Xavier de Toledo, São Paulo. (Eu sou o cara da primeira prancheta, ainda jovenzinho, e testemunha ocular desta história). Foi lá que Melero realizou o trabalho.
Antonio Melero voltou para a Espanha, onde faleceu já há algum tempo.
Julio E. Bahr

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

"Marketing e Responsabilidade Social"

 

Ouve-se muita baboseira em torno destas duas  áreas inseridas nas empresas em geral. 
Aqui estão narradas algumas características do que é realmente o Marketing, em seu sentido mais amplo.
Ao mesmo tempo, há que se desmistificar a "embromação" de tantas e tantas empresas quando  anunciam aos quatro ventos seus esforços em torno da Responsabilidade Social.
Clique abaixo para ouvir; depois, você poderá tirar suas próprias conclusões.


terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Podcast: "Comerciais para diferentes públicos"

Gisele Bundchen e o comercial de Carolina Herrera
Criadores publicitários obviamente se preocupam sempre com o tipo de público a ser atingido pelas peças que criam, sejam para mídias impressas, radiofônicas ou televisivas.
Por isso notamos tantos contrastes principalmente em comerciais de tevê: são produções diferentes para públicos diferentes.
Este podcast mostra a diferença entre um comercial de tevê para um público feminino mais elitista e outro para um público em geral, mais popular. 
O importante para os criadores deve ser o resultado: se cada produto alcançar o patamar de vendas projetado, o sucesso da criação está garantido.


quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Entrevista ao canal Dr. Fonocaptor

Em 1957 participei da equipe de arte-finalistas na elaboração do desenho animado Leitesol, ainda em preto-e-branco.

Ouça a entrevista que concedi ao canal Dr. Fonocaptor, de Hugo Kochenborger da Rosa:

> Ouça a entrevista, clicando aqui

sábado, 9 de janeiro de 2021

Triste história deste anúncio

 

Quando o "governo militar" do presidente Médici completava três anos, nosso cliente Sifco solicitou a criação de um anúncio para comemorar tal evento.
Este talvez tenha sido o desafio mais cruel que já passou pela minha agência. Minha equipe e eu promovemos o chamado "brainstorming" (tempestade mental), e colocávamos no papel cada ideia, cada título, cada caminho que nascia.
Foi difícil. Depois de três dias, o melhor que conseguimos foi o título 
 "Governo Médici: três anos que valem por 30".
Ao levarmos o layout para a diretoria da empresa, a ideia foi reprovada de imediato. Afinal, Médici e o governo militar promoviam a fase mais cruel da repressão no Brasil e o título poderia transmitir a conotação negativa da longevidade dos anos de torturas, sequestros de cidadãos e da ditadura que nosso país vivia.
Finalmente o título foi-nos passado pelo próprio cliente.
E publicamos o anúncio acima nos principais jornais do país.
Sim, a vida do publicitário não é fácil!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Os primeiros comerciais da Coca Cola Família

Lançamento da Coca Cola Família: serve mais de 4 copos. Comercial de 1960, antes da tevê à cores

Desbloqueando o I Phone com o olhar

 Veja este comercial do I Phone X da Apple: para mostrar que pode ser desbloqueado apenas com o olhar, a criação se utilizou de incríveis efeitos especiais.