quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Seu sonho é se tornar redator publicitário?


Publicidade é o império dos criativos.
Se você se julga um deles e pretende focar sua criatividade na escrita de textos, não deixe de ler o livro "Palavras Poderosas" do experiente Victor B. Gouvêa, com larga vivência como redator e diretor de criação em agências de propaganda de São Paulo, Brasília e Londrina.
O livro contém 36 ferramentas para novos redatores e criativos publicitários, com dicas de "como fazer" e de lambuja, "como ser contratado" por uma agência. 
Vale a pena ler!
Você encontra o livro em Londrina nas Livrarias Curitiba do Catuaí Shopping e na Livraria Paperi, na Rua Paes Leme.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

De publicitário a Acadêmico


Quem diria?
Dediquei 53 anos da minha vida à publicidade, profissão na qual comecei aos 16 anos, em São Paulo.
Trabalhei em várias agências de propaganda, começando como aprendiz e posteriormente assistente de estúdio, "paste-up man", layoutman, diretor de arte, redator, contato  e gerente de propaganda em duas empresas, uma delas multinacional alemã, até finalmente operar com minha própria agência por 41 anos.
Fui desde muito cedo atraído pela leitura: a biblioteca dos meus pais e da minha irmã mais velha ia acumulando livros e mais livros e eu os lia avidamente - muitos deles, escondido, pois eles me alertavam de que tais e tais obras "não eram apropriadas para a minha idade".
Na década de 1990 grandes mudanças ocorreram na minha vida: das artes e redação publicitária, meu interesse foi dando uma guinada para a escrita - se bem que criação publicitária e literatura sempre estiveram interligadas. 
Muitos escritores citam os nomes de autores famosos como seus "musos" inspiradores. Curiosamente, no meu caso, a motivação surgiu desde adolescente ao ler os contos de uma revista mensal, a Ellery Queen Mistério Magazine, que era especializada em publicar as chamadas "short stories" - contos policiais curtos, de vários autores, alguns deles renomados, como Arthur C. Clark, Isaac Asimov e Agatha Cristie. 
Eu achava incrível a forma de concisão, os textos enxutos que apresentavam começo, meio e fim - em geral com um final totalmente inesperado. A revista era publicada pela Editora Globo, mas como muitas outras publicações, acabou sumindo do mercado. Lamentavelmente! Veja no link: 


Pois foi a criação de contos que adotei como gênero literário. Comecei participando de vários concursos literários e abocanhando uns premiozinhos cá e lá. Aqueles contos que eu inscrevera em alguns dos concursos acabaram se somando e compondo meu primeiro livro, lançado em 2005 na cidade de Londrina, onde eu chegara no ano anterior. 
Dez anos depois, lancei meu segundo livro de contos, com uma nova safra de histórias curtas, seguindo o mesmo estilo - o meu estilo. Ambos os livros foram patrocinados pela Secretaria da Cultura de Londrina.
Em 2012, fiquei extremamente honrado ao ser convidado para assumir a cadeira 33 na Academia de Letras, Ciências e Artes de Londrina, que eu começara a frequentar no ano do lançamento do meu primeiro livro.
Da publicidade à literatura, das agências de propaganda em São Paulo à Academia de Letras em Londrina. São os imponderáveis da vida. 
Ainda bem que ocorrem!