
Se as primeiras agências de propaganda que se instalaram no Brasil no princípio do Século XX levaram cerca de cinquenta anos operando num mesmo ritmo e sob um mesmo modelo universal, as mudanças tecnológicas que se seguiram impulsionaram rapidamente o setor para patamares antes inimagináveis.
A televisão preto-e-branco na década de 1950, a tevê a cores na década de 1970, as transmissões via micro-ondas em alcance nacional e posteriormente internacionais via satélite, os novos equipamentos gráficos, o advento do computador, a chegada do fax nos fins de 1980, e finalmente a maravilha da internet, provocaram novas e criativas fórmulas de atendimento e execução dos trabalhos.
O crescimento das grandes cidades, suas superpopulações e o seu desordenamento viário com o aumento incontrolável no número de veículos forçou as agências e prestadoras de serviços publicitários a inovarem os conceitos de atendimento e de agilização nos trabalhos.
A vida atribulada eliminou a necessidade das reuniões tête-à-tête para apresentação e gerenciamento dos trabalhos em andamento. A maioria das prestadoras de serviços de comunicação, entre agências de propaganda, estúdios de criação, redatores, consultores e gráficas vem se utilizando das facilidades oferecidas pela internet, pela tecnologia da informação e pelos novos programas gráficos, para contatos e diálogos instantâneos com seus clientes – à distância.
Pode-se dizer que chegamos hoje à era antes imaginária e futurista dos Jetsons: texto, som e imagens instantâneas ao vivo, de qualquer ponto do globo, por celulares, circuitos fechados de tevê, computadores e programas como skype, conference calls e outras inovações.
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